Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Algumas revendedoras reduziram preços para manter as vendas
A queda nas vendas durante a época de férias e a concorrência apontada como desleal estão entre os motivos citados por alguns dos 14 revendedores de gás de cozinha consultados na tarde de ontem pelo Diário para a redução e a manutenção do preço do botijão de 13 quilos na cidade. Desde o último levantamento feito pela reportagem, em dezembro, pelo menos cinco pontos de venda não reajustaram o valor do produto. Outros cinco reduziram o preço cobrado em até R$ 5. Os demais aumentaram em até R$ 6.
Dentre os valores praticados hoje, o consumidor pode encontrar o gás de cozinha entre R$ 65 e R$ 75 se for buscar na revenda ou entre R$ 70 e R$ 80 se solicitar a entrega em casa.
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Em janeiro, a Petrobras anunciou redução de 5% no preço do produto, no entanto, conforme alguns revendedores, essa queda não chega até eles.
- A redução nunca chega aqui. Mas quando há aumento, esse vem bem rápido. Eu cheguei a vender a R$ 78, mas fui obrigado a baixar porque existe uma concorrência desleal de vendedores que não são regularizados - conta o revendedor Gustavo Machado, 35 anos.
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Dentre os que reduziram, o revendedor Alexandre Matos baixou em R$ 5 o preço do produto, tanto na entrega quanto na venda na própria portaria.
- Precisamos de alternativas para reaver o cliente. A gente reduz a margem de lucro para vender. É necessário se adequar - diz ele.
A Petrobras anunciou, ainda em janeiro, que terá nova política de precificação do gás de cozinha. Ou seja, os reajustes passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre. O período de apuração das cotações internacionais e do câmbio que definirão os percentuais de ajuste será a média dos doze meses anteriores ao período de vigência e não mais a variação mensal.
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A Petrobras anunciou ontem uma redução de 4,6% no preço do gás em grandes vasilhames para clientes industriais e residenciais (vale para botijões de 45kg e por venda a granel). A decisão não afeta o valor do produto vendido em botijões de 13 quilos, mais consumidos por residências. É o segundo corte consecutivo no preço do gás para uso industrial. Em janeiro, a redução foi de 6,3%. Segundo a estatal, a alteração reflete a queda das cotações internacionais do produto, diante da proximidade com o fim do inverno no Hemisfério Norte.
CONFIRA OS PREÇOS APURADOS: